quarta-feira, 2 de junho de 2010

A LÁGRIMA DO BARDO!


Na penumbra da noite o bardo solitário caminha em direcção de sua floresta encantanda, em busca de perguntas para seu longo silencio, silencio o qual o consumia cada dia, cada hora, cada minuto.
O ser andante das artes respirava tristeza pela perda de sua vocação mais importante, a de alegrar o mundo, com suas poesias e cânticos. O qual descrevia os animais, as flores, paisagens jamais vistas. Sim ele é um homem, com muita sensibilidade, que cultiva a paz em busca da harmonia entre todos.
Porém como um mero mortal ele confiou cegamente em uma serpente disfarçada em fada, o qual lhe prometeu um universo repleto de cores e que sua criatividade ia brilhar ao céus, porem sua ganancia trouxe apenas sofrimento, perdeu sua vontade de criar, sua amada partiu, sua alegria de viver tornou se apenas uma sobrevivencia diária.
Assim esta criatura que sonhava com o belo e com a paixão, procura o rumo de sua grande dádiva, que é sensibilizar o seres vivos com sua mensagem, mas ele descobriu uma realidade dura, que a terra que ele tanto descrevia em suas poesias esta doente, esta repleta das piores pragas jamais vistas, que é a falta de sensibilidade para com tudo. Esta mesma sensibilidade, que esta ausente com as pessoas, com a natureza e com Deus.
Chegando esta conclusão o romance se o torna pobre, a paixão uma mentira, e o amor um desafio!
Porem o bravo bardo não desistiu, com o auxilio dos anjos e das criaturas puras, invisíveis no mundo real, porem bem reais nas fantasias mais bela do mundo fantástico, estão trazendo este ser tão poderoso da profundezas da escuridão, para luz confortante da alegria e da gloria!